"Um projeto de reintrodução da abelha jandaíra está fazendo sucesso no oeste do Rio Grande do Norte. Além de garantir renda para agricultoras, o programa ajuda a preservar este tipo de abelha, que não tem ferrão e é nativa da caatinga.
Nesta época de ventos fortes, janelas e portas ficam sempre fechadas no assentamento Novo Pinheirinho, na zona rural de Mossoró. A agricultora Noilde Xavier cuida para que a poeira não cubra os móveis.
No quintal, guardado por fruteiras, o maior tesouro da casa está protegido. A agricultora é uma das cem mulheres cadastradas no projeto Padre Humberto. Ela divide as tarefas domésticas com o manejo da abelha jandaíra. “É muito fácil o manejo e eu gostei muito”.
O projeto Padre Humberto foi criado há dois anos e beneficia famílias de dez comunidades rurais no sertão potiguar. O detalhe é que só mulheres foram cadastradas para cuidar da abelha jandaíra. “Pelo seu manejo ser extremamente simples e não precisar da força física, não tira das mulheres a atividade do seu dia-a-dia, ou seja, seus afazeres domésticos”, explica o coordenador do projeto Paulo Menezes.
O manejo é simples. Só em época de seca as mulheres precisam alimentar as abelhas botando água com açúcar. Em ano de bom inverno é possível fazer até duas colheitas, mas como as chuvas foram irregulares no sertão potiguar, a produção deve diminuir cerca de 50% em relação ao ano passado.
A baixa produtividade é compensada pelo preço. O litro do mel da jandaíra é comercializado por R$ 70,00. “Faz mais ou menos seis meses que eu estou com as abelhas e já colhi quatro litros de mel. E a gente não gasta nada”, conta a agricultora Alzira Soares.
O projeto é uma homenagem ao padre Humberto Bruning, um grande estudioso da abelha jandaíra".
Nesta época de ventos fortes, janelas e portas ficam sempre fechadas no assentamento Novo Pinheirinho, na zona rural de Mossoró. A agricultora Noilde Xavier cuida para que a poeira não cubra os móveis.
No quintal, guardado por fruteiras, o maior tesouro da casa está protegido. A agricultora é uma das cem mulheres cadastradas no projeto Padre Humberto. Ela divide as tarefas domésticas com o manejo da abelha jandaíra. “É muito fácil o manejo e eu gostei muito”.
O projeto Padre Humberto foi criado há dois anos e beneficia famílias de dez comunidades rurais no sertão potiguar. O detalhe é que só mulheres foram cadastradas para cuidar da abelha jandaíra. “Pelo seu manejo ser extremamente simples e não precisar da força física, não tira das mulheres a atividade do seu dia-a-dia, ou seja, seus afazeres domésticos”, explica o coordenador do projeto Paulo Menezes.
O manejo é simples. Só em época de seca as mulheres precisam alimentar as abelhas botando água com açúcar. Em ano de bom inverno é possível fazer até duas colheitas, mas como as chuvas foram irregulares no sertão potiguar, a produção deve diminuir cerca de 50% em relação ao ano passado.
A baixa produtividade é compensada pelo preço. O litro do mel da jandaíra é comercializado por R$ 70,00. “Faz mais ou menos seis meses que eu estou com as abelhas e já colhi quatro litros de mel. E a gente não gasta nada”, conta a agricultora Alzira Soares.
O projeto é uma homenagem ao padre Humberto Bruning, um grande estudioso da abelha jandaíra".
Reportagem tirada de: http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-297359,00.html
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