Colônia de trigonas na mata.
terça-feira, 27 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
PNN - A Evolução
A caixa PNN, idealizada pelo Professor Paulo Nogueira Neto, pode ser tida como o modelo mais racional em termos de criação de abelhas sem-ferrão, ou abelhas indígenas, ou nativas. Praticamente com a PNN podemos dizer que nasceu o termo "meliponicultura", pois mostrou eficaz ao praticar uma criação de melíponas semelhante à criação das abelhas apis, ou as européias e africanizadas aqui aclimatizadas.
Esta caixa permite uma ação menos prejudicial à colônia, pois a interferência no "ninho" se dá através das melgueiras na parte de cima da caixa, ficando o primeiro andar, ou o "chão" da caixa onde está o ninho, ou os discos de cria e potes de pólen, intactos. Daí que a colônia sofre pouco e volta à sua atividade normal em pouco tempo.
As caixas devem ser de tamanhos variados, dependendo da abelha que está sendo criada, pois abelhas melíponas, maiores, como a mandaçaia, tiúba, jandaíra, requerem medidas maiores, maiores espaços internos; ao passo que as trigonas, menores, requerem espaços menores, fazendo com que tenhamos dois ou três tipos de caixas PNN quanto ao tamanho.
sábado, 17 de maio de 2008
Qual o Melhor Tipo de Madeira Para as Caixas?
Na experiência que temos em nosso meliponário, depois de anos de lida com as jandaíras, através da observação e do que pesquisamos chegamos em algumas conclusões quanto ao tipo de modelo de caixa que se aproximasse do "ideal", tanto na praticidade da lida, como na colheita do mel, quanto na maneira de abrir e interferir no desenvolvimento da colônia.
Quanto ao tipo de madeira, usamos vários tipos, desde o compensado naval, passando pelas madeiras mais nobres como maçaranduba, até a chamada madeira de construção, que são aquelas tábuas mais fáceis de serem encontradas, como mais acessíveis em termos de preço.
Se nas madeiras maciças, ou mais nobres, temos uma perspectiva muito longa em termos de conservação e também à sua imunização quanto a cupins, ela é mais pesada na lida, e é mais cara, além de ser mais difícil o manuseio, pois requer mais força e energia no seu corte. Devem ser utilizados principalmente no tipo PNN; mas se mostrou eficaz no modelo mais convencional aqui do Nordeste, como o modelo mostrado na figura acima.
No chamado compensado naval, o mesmo se tornou muito durável, se pintado e protegido da chuva, mostrando-se bem acessível em termos de preço, apenas dificultando quanto à confecção das caixas, pois se mostrou melhor adaptado em um modelo híbrido PNN/Uberlândia, que desenvolvemos.
Já as madeiras menos nobres e mais fácil de ser encontradas, elas têm a vantagem de, ao serem escolhidas, ou selecionadas, já virem em um formato que facilita a confecção no modelo acima mostrado, mas mesmo pintadas, não impediu que os cupins tomassem conta e "denotassem" caixas que têm a sua vida útil diminuída, na média, em cinco anos, dependendo da infestação dos cupins, que são o pior inimigo para este tipo de caixa, pois são "porosas" mais leves e os cupins têm uma prefer~encia, como podemos notar, e não adiantou combater os cupins, pois eles vêm de todos os lados, ultrapassam até a graxa que colocamos nos pés das preteleiras. Mas essas madeiras compensam essa porosidade por serem mais espessas, e fáceis de serem trabalhadas.
Por isso, antes de escolher a madeira, devemos primeiro definir o modelo, para depois usar um tipo de madeira que vá de acordo com o local em que a mesma esteja, se protegida da chuva ou não, e dependerá do manuseio pretendido para o meliponário, pois pode-se escolher madeiras menos nobres e depois, com o tempo - e a ação dos cupins - simplesmente substuímos por caixas novas.
Quanto ao tipo de madeira, usamos vários tipos, desde o compensado naval, passando pelas madeiras mais nobres como maçaranduba, até a chamada madeira de construção, que são aquelas tábuas mais fáceis de serem encontradas, como mais acessíveis em termos de preço.
Se nas madeiras maciças, ou mais nobres, temos uma perspectiva muito longa em termos de conservação e também à sua imunização quanto a cupins, ela é mais pesada na lida, e é mais cara, além de ser mais difícil o manuseio, pois requer mais força e energia no seu corte. Devem ser utilizados principalmente no tipo PNN; mas se mostrou eficaz no modelo mais convencional aqui do Nordeste, como o modelo mostrado na figura acima.
No chamado compensado naval, o mesmo se tornou muito durável, se pintado e protegido da chuva, mostrando-se bem acessível em termos de preço, apenas dificultando quanto à confecção das caixas, pois se mostrou melhor adaptado em um modelo híbrido PNN/Uberlândia, que desenvolvemos.
Já as madeiras menos nobres e mais fácil de ser encontradas, elas têm a vantagem de, ao serem escolhidas, ou selecionadas, já virem em um formato que facilita a confecção no modelo acima mostrado, mas mesmo pintadas, não impediu que os cupins tomassem conta e "denotassem" caixas que têm a sua vida útil diminuída, na média, em cinco anos, dependendo da infestação dos cupins, que são o pior inimigo para este tipo de caixa, pois são "porosas" mais leves e os cupins têm uma prefer~encia, como podemos notar, e não adiantou combater os cupins, pois eles vêm de todos os lados, ultrapassam até a graxa que colocamos nos pés das preteleiras. Mas essas madeiras compensam essa porosidade por serem mais espessas, e fáceis de serem trabalhadas.
Por isso, antes de escolher a madeira, devemos primeiro definir o modelo, para depois usar um tipo de madeira que vá de acordo com o local em que a mesma esteja, se protegida da chuva ou não, e dependerá do manuseio pretendido para o meliponário, pois pode-se escolher madeiras menos nobres e depois, com o tempo - e a ação dos cupins - simplesmente substuímos por caixas novas.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Abelhas na Idade Média
De acordo com esta gravura da época, podemos ter uma noção de como as abelhas eram criadas com a finalidade de fornecer mel para uma população que não conhecia o açúcar, que ainda era considerado uma especiaria vinda de longe e destinada aos nobres... Mas a abelha utilizada nesta exploração racional era a famosa abelha européia, dividida em várias sub-famílias de acordo com a região de origem, e guardando uma característica que lhe é peculiar, frente à abelha africana e africanizada que conhecemos: a abelha européia, apesar de ter ferrão, é relativamente dócil e pode ser criada em quintais próximos de casas. As criações de abelhas certamente era uma maneira fácil de ser obter um alimento saudável e calórico. Com certeza o Clero contribuía para a formação de criatórios de abelhas, e se tornou uma criação que migrou, com a colonização de novas terras. Aqui os colonizadores conheceram as nossas melíponas e trigonas, que não têm ferrão, e por já possuírem técnicas seculares de manejo apícola, deve ter sido algo natural se depararem com as abelhas que já eram criadas pelos indígenas. A abelha é um inseto que, além de promover a polinização das plantas, da flora, ainda fornece e forneceu esse alimento que já foi tido como muito importante para populações em várias partes do mundo, tanto no passado como no presente.
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